quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ARARA-CANINDÉ




ARARA-CANINDÉ
(Ara ararauna)

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae
Espécie: A. ararauna

A arara-canindé é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, canindé, arara-amarela e ara-arauna. É um dos psitacídeos mais espertos.
Seu nome significa: do (tupi) ara = nome indígena tupi para designar várias espécies de papagaio; e do (tupi) ara = papagaio; e una = preto, escuro.  Papagaio escuro.


CARACTERÍSTICAS

Mede cerca de 80 centímetros de comprimento. Grande e de cauda longa. Inconfundível e vistosa coloração azul ultramarino no dorso, e amarelo-dourado na parte inferior desde a face, ventre até o rabo, garganta com linha negra e área nua na cabeça com linha de penas negras. Os jovens têm as asas e o rabo café-acinzentado e os olhos pardos.


ALIMENTAÇÃO

Migra em certas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. Alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes.


REPRODUÇÃO

Nidificam entre dezembro e maio em buracos no tronco de grandes palmeiras mortas, entre 10 e 25 metros de altura, pondo 2 ovos, que são incubados por 24-26 dias.


HÁBITOS

Tem o hábito de ficar nas copas de florestas, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude. Vive em pares ou em grupos de 3 indivíduos, combinação mantida também quando formam-se bandos maiores de até 30 indivíduos.


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Desde a Amazônia até o Paraná. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colômbia, Venezuela, Guianas, Peru, Bolívia, até o norte da Argentina, do Paraguai e no oeste do Equador.


CRÉDITOS DA FOTO

Geoposicionamento: Latitude: -19.4498600 Longitude: ,-44.3224650   Elevação: 781.48 m
Fotógrafo: Juliana Santana Silva



REFERÊNCIAS

MYGEOPOSITION. Disponível em: http://mygeoposition.com/. Acesso: novembro de 2014.

BICHO DO MATO, Arara-canindé, Disponível em: http://www.criadourobichodomato.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=64&Itemid=37. Acesso em Novembro 2014.

PROJETO ARARA AZUL, Arara-canindé. Disponível em: http://www.projetoararaazul.org.br/arara/Home/AAraraAzul/Ararasdog%C3%AAneroAra/AraraCanind%C3%A9/tabid/300/Default.aspx. Acesso em: Novembro 2014


WIKAVES, Arara-canindé.  Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/arara-caninde. Acesso em Novembro de 2014.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

GARÇA-BRANCA-PEQUENA


GARÇA-BRANCA-PEQUENA
(Egretta thula)


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia
Filo:     Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelicaniformes
Família: Ardeidae
Espécie: E. thula


A garça-branca-pequena é uma ave da ordem Pelecaniformes da família Ardeidae. Também conhecida como garcinha-branca, garça-pequena e garcinha.


CARACTERÍSTICAS

Mede de 51 a 61 centímetros de comprimento e apresenta grandes egretes no período reprodutivo, mais evidenciado nos machos. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos. A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo.


ALIMENTAÇÃO

Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Apreciam também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis.


REPRODUÇÃO

Associam-se em colônias formando ninhais com outras espécies.

O casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima a água, onde são postos, com 2 ou 3 dias de intervalo, de 3 a 7 ovos esverdeados ou verde-azulados que medem cerca de 43 por 32 milímetros cada um. Estes ovos são incubados pelo casal durante 25 a 26 dias e, quando nascem os filhotes, que são nidícolas, os pais fornecem-lhes alimento regurgitado.


HÁBITOS

Habita bordas de lagos, rios, banhados e à beira-mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce.
Vivem em grupos e migram em pequenas distâncias para dormir.


DISTRIBUIÇÃO

Todo o Brasil e desde o sul dos Estados Unidos e Antilhas à quase totalidade da América do Sul.


CURIOSIDADE

No período que antecede a reprodução, um grande número de garças-brancas-pequenas e grandes podem ser encontradas nos lagos, rios, represas e espelhos d’água da cidade de São Paulo. Como seus dormitórios são estabelecidos em árvores próximas a essas coleções de água, muitas vezes o excesso de suas fezes ácidas pode causar danos temporários à vegetação.

Por outro lado essas duas espécies de garças cumprem importante papel no controle das populações de peixes nos lagos e represas eutrofizadas como os lagos dos Parques Ibirapuera e Aclimação, além das Represas Billings e Guarapiranga.


CRÉDITOS DA FOTO
Geoposicionamento: Latitude: -19.4549670   Longitude: -44.2327230   Elevação: 774.25 m
Fotógrafo: Alex Christian Ramos de Oliveira 



REFERENCIAS

MYGEOPOSITION. Disponível em: http://mygeoposition.com/. Acesso: novembro de 2014.


WIKAVES, Garça-branca-pequena.  Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/garca-branca-pequena. Acesso em novembro de 2014.



TUCANUÇU




TUCANUÇU
(Ramphastos toco)


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae 
Espécie: Ramphastos toco 


Os tucanos são, junto com as araras e papagaios, um dos símbolos mais marcantes das aves do continente sul-americano. Seu colorido, o formato e tamanho do bico chamam a atenção com facilidade, tornando-os inconfundíveis. O tucanuçu é o maior deles, vivendo em todo o Brasil central e partes da Amazônia. No Pantanal está a sua maior população, podendo ser encontrado até no interior das cidades, em rápidas visitas a pomares e árvores com frutos.


CARACTERÍSTICAS

Com a característica marcante de possuir enorme bico alaranjado com uma mancha negra na ponta. Sua plumagem é negra, destacando-se o papo e o uropígio brancos, além do crisso manchado de vermelho. Destaca-se também a área de pele nua de cor laranja ao redor dos olhos e as pálpebras azuis. O bico amarelo-alaranjado de tecido ósseo esponjoso, que mede cerca de 20 centímetros, é duro e cortante, sendo usado como uma pinça para capturar alimento. Mede 56 centímetros de comprimento e pode pesar 540 gramas. Apesar do tamanho, é muito leve, devido à estrutura interna, onde existem grandes espaços vazios. O tucano usa-o com grande habilidade, apanhando desde pequenas presas até separando pedaços de alimentos maiores. Suas bordas são serrilhadas e a força do tucano corresponde a seu tamanho. Para ingerir o alimento, lança-o para trás e para cima, em direção à garganta, enquanto abre o bico para o alto.


Alimentação

Sua dieta consiste basicamente de frutas, insetos e artrópodes, mas também costuma saquear ninhos de outras aves e devorar ovos e filhotes. Devido a essa característica, são prontamente perseguidos pelas aves em período reprodutivo.

REPRODUÇÃO

Fazem seu ninho em árvores ocas, buracos em barrancos ou em cupinzeiros. Costuma botar de dois a quatro ovos, que são incubados por período de 16 a 18 dias. O macho costuma alimentar a fêmea na época da reprodução. Seus predadores são: os macacos que saqueiam o ninho e os gaviões. Vivem em casais no período reprodutivo, formando bandos após a saída dos filhotes dos ninhos.


HÁBITOS

Vive aos pares ou em bandos de duas dezenas de aves que voam em fila indiana. Voa com o bico reto, em linha com o pescoço, alternando curtas batidas com um planar mais demorado. Ao dormir vira a cabeça e descansa o bico nas costas. Comunicam-se com chamados graves, parecendo um pouco o mugido do gado (vindo daí o nome goiano de tucano-boi).

Habitam as matas de galeria, cerrado, capões; única espécie da família Ramphastidae que não vive exclusivamente na floresta, sobrevoa frequentemente os campos abertos e rios largos; gosta de pousar sobre árvores altaneiras. Menos sociável que os outros tucanos. Os ocos também são usados para dormir, quando a grande ave dobra-se de tal forma que diminui o seu tamanho em dois terços. Inicialmente, coloca o bico sobre as costas e, em seguida, cobre-se com a cauda. Essa posição de dormida também é usada quando dorme no meio das folhas da parte superior da copa das árvores.


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

De larga distribuição em regiões campestres do interior, da Amazônia (p. ex. Manaus e foz do Amazonas) ao Paraguai, Bolívia e Argentina; não atinge o litoral do Brasil oriental. Esta espécie é comum no Pantanal (Sick 1997, citado por FRANÇA, Leonardo Fernandes; RAGUSA-NETTO, José; PAIVA, Luciana Vieira de), onde a vegetação está organizada em manchas de florestas dispostas em matrizes de habitats abertos e semi-abertos (Pott & Pott 1994, citado por FRANÇA, Leonardo Fernandes; RAGUSA-NETTO, José; PAIVA, Luciana Vieira de).


CRÉDITOS DAS FOTOS
Avenida Antônio Caran, 645, Centro, Capim Branco MG.
Coordenadas: Latitude - 19º 32’ 56 S, Longitude: 44º 07' 00" W
Fotógrafo: Josyane Santos


Referências

Wiki Aves:
http://www.wikiaves.com.br/tucanucu. Acesso em 14 de Nov. 2014.
FRANÇA, Leonardo Fernandes; RAGUSA-NETTO, José; PAIVA, Luciana Vieira de. Consumo de frutos e abundância de Tucano Toco (Ramphastos toco) em dois hábitats do Pantanal Sul. Biota Neotrop.,vol. 9, no. 2. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v9n2/a12v09n2.pdf>. Acesso em: 14 de Nov. 2014.








SABIÁ-DO-CAMPO



SABIÁ-DO-CAMPO
(Mimus saturninus)



CRÉDITOS DA FOTO

Geoposicionamento: Latitude: -19.4549670   Longitude: -44.2327230   Elevação: 774.25 m

Fotógrafo: Alex Christian Ramos de Oliveira 

FOGO-APAGOU


FOGO-APAGOU
(Columbina squammata)


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae 
Espécie: C. squammata

O nome popular fogo-apagou é sem dúvida a melhor tradução escrita para o canto desta ave, um dos sons mais típicos da “roça”.
Recebe os nomes populares de rolinha-carijó, fogo-pagô (onomatopeico), rola-pedrês, Felix-cafofo (Paraíba), paruru e galinha-de-Deus. No interior dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, Columbina squammata é chamada pelos moradores locais de rolinha-cascavel ou rolinha-cascavilinha devido ao padrão da plumagem lembrar o aspecto das escamas da cobra cascavel (Crotalus durissus).


CARACTERÍSTICAS

A característica mais marcante desta espécie é o padrão escamado da plumagem, que lhe proporciona camuflagem. A cor de base é o bege. Quando está voando é possível ver uma faixa branca na base da asa, seguida pela faixa branca da lateral da cauda. Mede cerca de 19 centímetros.


ALIMENTAÇÃO

Alimenta-se no chão, andando com a barriga quase arrastando no solo. Quando assustada, voa bruscamente para árvores próximas. A árvore  Crindiuva (Trema micrantha) dá um dos frutos prediletos dessa espécie.
Alimentam os filhotes com uma mistura de sementes regurgitadas e um líquido branco, produzido por glândulas no esôfago. 


REPRODUÇÃO

Faz ninho de gravetos em formato de xícara, normalmente a 1 ou 2 metros de altura, às vezes também no chão. Põe 2 ovos brancos.


HÁBITOS

A fogo-apagou é uma rolinha de hábitos geralmente discretos, que anda em casais ou pequenos grupos pelas  matas, cerradões, pomares, parques e outros tipos de vegetação, excluindo-se os muito abertos ou muito fechados. Seu silêncio só é quebrado pela vocalização, que a ave só emite empoleirada em locais bem escondidos, e pelo ruído produzido pelas asas quando a ave alça voo, lembrando um gemido.

 No Sudeste é tida como espécie arisca, sendo muito mais ouvida do que vista em cidades como Campinas ou Ribeirão Preto, mas é curioso notar que em Brasília ou Goiânia a fogo-apagou aproxima-se muito mais das pessoas, ciscando nas calçadas da mesma forma que a rolinha-roxa (Columbina talpacoti).

Ornitólogos e observadores de aves do estado de São Paulo vêm relatando um certo declínio nas populações desta espécie. Muitos atribuem este declínio à competição com a pomba-de-bando (Zenaida auriculata), que vem aumentando sua distribuição e abundância.


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Presente nas regiões Nordeste, Centro-oeste e nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Encontrada também da Guiana Francesa e Venezuela ao Paraguai e Argentina.


CRÉDITOS DA FOTO
Geoposicionamento: Latitude: -19.4549670   Longitude: -44.2327230   Elevação: 774.25 m
Fotógrafo: Alex Christian Ramos de Oliveira 


REFERÊNCIAS

MYGEOPOSITION. Disponivel em: http://mygeoposition.com/. Acesso: novembro de 2014.

WIKAVES, Fogo-apagou. Disponivel em: http://www.wikiaves.com.br/fogo-apagou.  Acesso em novembro de 2014.

AVE DOMÉSTICA, Fogo-apagou, Disponível em: http://www.avedomestica.com.br/cocad/index.php?option=com_content&view=article&id=2791:fogo-apagou-rolinha-cascavel&catid=182:avesdobrasil&Itemid=65. Acesso em: Novembro 2014.









GARIBALDI



GARIBALDI
(Chrysomus ruficapillus)


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino:  Animalia
Filo:  Chordata
Classe: Aves
Ordem:  Passeriformes
Família:  Icteridae
Espécie:  C. ruficapillus


O garibaldi é uma ave passeriforme da família Icteridae, anteriormente classificado como Agelaius ruficapillus na família Emberizidae. Também conhecido por dó-ré-mi, pássaro-do-arroz, papa-arroz (Natal/RN), chupim-do-nabo, chapéu-de-couro (SP), casaca (PI), corda-negra (PE, agreste e sertão da PB), rinchão, e godelo (MG). É uma ave caçada e cobiçada por gaioleiros.


CARACTERÍSTICAS

Tamanho: 17,5 centímetros de comprimento.

Cores: O macho apresenta plumagem negra, tendo a coroa, a garganta e o peito em vermelho fosco (pardo). Dependendo da iluminação e a distância, em que o pássaro se encontrar, as partes vermelhas não são visíveis e a ave parece totalmente negra, chegando a ser confundida com o tiê-preto, com a graúna e com o vira-bosta. A fêmea apresenta plumagem pardo-olivácea, com barriga e lado superior estriados de negro e pardacento-claro; sendo difícil de ser identificada, salvo, quando está próxima ao macho.

Canto: Seu canto é agradável e melodioso. É um dos sons mais típicos dos brejos e banhados brasileiros; consiste em assobios que lembram o da graúna, seguidos de um trinado muito intenso, característico da espécie.


ALIMENTAÇÃO

Alimenta-se basicamente de frutas, sementes, grãos e pequenos artrópodes (besouros, aranhas, grilos, gafanhotos, lagartas e larvas). Aprecia arroz com casca.


REPRODUÇÃO

Seu ninho, em forma de tigela, é geralmente construído entre as folhas de taboas. Os ovos, cerca de três, são levemente azulados com pequenas manchas escuras.


HÁBITOS

Vivem nas paisagens úmidas, banhados e brejos, em bandos numerosos. No contexto urbano, não veem problema em dividir as árvores, onde se alimentam e descansam, com outras espécies (pardais, cardeais e outras). São aves fortemente associadas a água. Podem se tornar pragas agrícolas, especialmente em lavouras de arroz alagado.


DISTRIBUIÇÃO

Ocorre nos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Tocantis, Distrito Federal e todos os estados do Nordeste.


CRÉDITOS DA FOTO
Geolocalização:  Latitude: -19.4532450      Longitude: -44.2345390   Elevação: 766.84m
Fotógrafo: Alex Christian Ramos Oliveira



REFERÊNCIAS

MYGEOPOSITION. Disponivel em: http://mygeoposition.com/. Acesso: novembro de 2014.


WIKAVES, Garibaldi. Disponivel em: http://www.wikiaves.com.br/garibaldi. Acesso em: Novembro 2014

SABIÁ-DO-CAMPO



SABIÁ-DO-CAMPO
(Mimus saturninus)


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classes: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
ParvOrdem: passeri
Família: Mimidae
Espécie: M. saturninus

Também conhecida como tejo-do-campo, calhandra, arrebita-rabo, galo-do-campo, papa-sebo, sabiá-levanta-rabo, sabiá-conga ou sabiá-poca, sendo o último nome evitado pelos ornitólogos para não causar confusão com outro sabiá de mesmo nome (Turdus amaurochalinus). O sabiá-do-campo (Mimus saturninus) é uma ave famosa por seu vasto repertório de cantos, que incluem imitações de outras espécies.


CARACTERÍSTICAS

Mede 26 cm e seu peso é de 73 g. Possui uma coloração cinzenta no dorso, alto da cabeça, asas e cauda. O peito e o ventre são de um branco amarelado ou arroxeado pela terra, íris às vezes amarela. É mais bem identificado pela sobrancelha branca proeminente e cauda comprida com as pontas de cor branca.


ALIMENTAÇÃO

Onívoros, comem tanto insetos e aranhas como frutos e sementes. Colhem o alimento de preferência no solo. Ocasionalmente predam ninhos com ovos de outros pássaros.


REPRODUÇÃO

O ninho é uma tijela rasa, confeccionada grosseiramente na copa de uma árvore no campo, sendo visível de longe; gostam de construir sobre um ninho velho, inclusive de outra ave; o centro do ninho é forrado com material macio.

Os ovos são esverdeados com manchas cor de ferrugem. A fêmea põe de 3 a 4 ovos. Os filhotes saem do ovo após 12 ou 14 dias, abandonando o ninho  com 11 a 14 dias.

O interior da boca dos filhotes é amarelo-laranja.


HÁBITOS

Movimentam-se em largos saltos ou correm pelo chão. Pode pousar na ramagem apoiando-se em dois galhos vizinhos, demonstrando agilidade incomum. Destaca-se o modo dessas aves de se aprumarem e esticarem o pescoço, escrutando os arredores, enquanto se escondem deixando exposta apenas a cabeça. Voam muito bem. A cauda indica qualquer emoção, sendo fortemente arrebitada, daí conhecido também com o  nome de "arrebita-rabo".


MANIFESTAÇÕES SONORAS

A vocalização desta espécie é notável pela maestria com que imitam os cantos e chamados de outras aves, mas sem grande perfeição. Voz: agudo e penetrnate "tschrip", "tschik" (chamada característica da espécie);  scha-scha-scha", "krrrra" bufando (advertência, zanga).


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Regiões campestres do baixo Amazonas, através do Brasil central, Nordeste, Leste e Sul até o Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.


CRÉDITOS DA FOTO
Geoposicionamento: Latitude: -19.4553780  Longitude: -44.2385440  Elevação: 781.18 m
Fotógrafo: Alex Christian Ramos de Oliveira 



REFERENCIAS

MYGEOPOSITION. Disponível em: http://mygeoposition.com/. Acesso: novembro de 2014.

EMBRAPA, Sabiá-do-campo, Disponível em: http://www.faunacps.cnpm.embrapa.br/ave/sabiacam.html. Acesso em: Novembro 2014

AMBIENTEBRASIL, Sabiá-do-campo. Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/aves/sabia-do-campo_(mimuns_saturninus).html. Acesso em: Novembro 2014.

WIKAVES,Sabiá-do-campo.  Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/sabia-do-campo. Acesso em novembro de 2014.